A patologista clínica veterinária Gisele Conti esclarece as dúvidas dos tutores sobre o exame citológico nos pets
“Ao fazer carinho na minha gata encontrei um caroço e fiquei desesperada!” É assim que geralmente começa a fala de quem procura o médico veterinário para investigar o que é aquele “negócio” que não era para estar ali.
Durante a consulta, depois de algumas perguntas e avaliação do paciente, o veterinário solicita alguns exames, entre eles, o de citologia, um exame rápido e sem dor para o paciente.
E o que acontece depois? Quem vai analisar aquela amostra? Foi só um pouquinho do material citológico na coleta. Como aquilo já vai dizer o que meu pet tem? Essa tal citologia é feita de que forma?
Citologia: um exame eficaz para o diagnóstico
Segundo a patologista clínica veterinária, Gisele Nassif Conti, a citologia é o primeiro exame a ser feito em nódulos, massas ou lesões ulceradas. “Qualquer carocinho já vale ser avaliado pelo médico veterinário que saberá dizer se é possível fazer a citologia naquela lesão. Tumores de pele e de mama são bem frequentes em cães e gatos. Ter um exame que ajuda no diagnóstico precoce, melhora a qualidade de vida do paciente”, explica Gisele.
Para fazer a leitura de uma lâmina de citologia, o patologista clínico veterinário precisa ter experiência. Na lâmina, cada célula diz algo para quem está olhando no microscópio e aí entra a arte de interpretar o que essas células estão “dizendo”.
Com base nessa leitura, o veterinário consegue saber se aquele caroço pode ser uma inflamação ou um câncer. E, se for um câncer, é possível falar se é algo muito agressivo ou não. Tudo isso em um exame rápido e pouco invasivo.
Com o resultado do exame, além da avaliação do oncologista veterinário, é estabelecido o tipo de tratamento a ser seguido pelo pet com a finalidade de aumentar a sobrevida e a qualidade de vida do paciente.
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