“As Perspectivas para Inovação em Diagnóstico no Brasil” foi o tema principal de seminário promovido pela Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL), no início de março, no Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, em São Paulo (SP).
A abertura do seminário teve a presença de autoridades como Dr. Cristóvão Mangueira, do Laboratório do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE); Marcella Abreu, gerente da GEVIT – ANVISA; Dr. Álvaro Pulchinelli, presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML); Dra. Maria Elizabeth Menezes, presidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC); Dr. Diogo Penha Soares, da SECTCIS do Ministério da Saúde e Fulvio Facco, presidente do Conselho de Administração da CBDL.
A primeira palestra teve como assunto “Avanços no Serviço Laboratorial e Medicina Personalizada: futuro ou realidade?”, com o Dr. Carlos Eduardo dos Santos Ferreira (ex-presidente da SBPC/ML) e representante do Laboratório do HIAE.
A “Terapia Celular e o papel do diagnóstico” foi o segundo tema da apresentação da manhã, com o Dr. Vanderson Rocha, da Fundação Pró Sangue/Hospital das Clínicas da FMUSP.
O acadêmico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro do Senado Federal, Dr. Marcelo Morales, discorreu, de forma online, sobre “Terapia Gênica: Desafios para a Inovação Tecnológica”.
Em seguida a dirigente da GEVIT da Anvisa, Marcella Abreu, apresentou a palestra sobre “Chamamento Público – o papel da ANVISA para fomentar inovação em Diagnóstico”.
Uma Mesa Redonda, com moderação do presidente executivo da CBDL, Carlos Eduardo Gouvêa, e as participações do Dr. Carlos Eduardo Ferreira dos Santos (HIAE); Dr. Álvaro Pulchinelli (SBPC); Dr. Diogo Soares (MS), Marcella Abreu (ANVISA), Dr. Marcelo Morales (UFRJ), Dr Cristóvão Mangueira (HIAE) e Fulvio Facco (CBDL), debateu sobre a regulação e as novas tecnologias em saúde.
A palestra “O futuro da inovação em diagnóstico: o papel da CBDL” deu continuidade ao evento com a apresentação da farmacêutica e diretora técnica da CBDL, Josely Chiarella e Gilberto Ugalde (CEO de ZEV Biotech).
Carlos Eduardo Gouvêa (CBDL) e Patrícia Marrone (Websetorial/GAESI) terminaram o ciclo de palestras com o tema “O Observatório do Diagnóstico no Brasil”.
No final, houve a cerimônia de posse da nova diretoria para o biênio 2024/2025.
Mesa Redonda foi um dos destaques
Um debate, com moderação do presidente executivo da CBDL, Carlos Eduardo Gouvêa, contou com as presenças do Dr. Carlos Eduardo Ferreira dos Santos (médico patologista do Laboratório do Hospital Israelita Albert Einstein – HIAE); Dr. Álvaro Pulchinelli (presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial – SBPC/ML); Dr. Diogo Soares (Ministério da Saúde); Marcella Abreu (Anvisa); Marcelo Morales (UFRJ); Dr. Cristóvão Mangueira (Laboratório do HIAE) e Fulvio Facco (presidente do Conselho de Administração da CBDL).
O acesso aos pequenos laboratórios e o avanço ultra rápido das inovações tecnológicas em saúde foram abordadas pelo Dr. Carlos Eduardo Ferreira dos Santos, que foi o penúltimo presidente da SBPC/ML, posição atualmente ocupada pelo Dr. Álvaro Pulchinelli. O novo presidente salientou sobre a necessidade de expor a população às novas tecnologias, além da oferta ao pesquisador, o apoio profissional e o papel fomentador de oportunidades. “O Point of Care pode ser a nova maleta do médico e na grande mudança de pensar o laboratório”, frisou.
O Ministério da Saúde, representado pelo Dr. Diogo Soares, enalteceu a Anvisa nas iniciativas da Agência no tocante à regulação e a destreza com que a instituição tem avaliado e registrado, com critérios, as novas tecnologias.
Marcou presença também no encontro, com participação online, o acadêmico da UFRJ e membro do Gabinete do Senado Astronauta Marcos Pontes, Marcelo Morales, que destacou as experiências desde 2020 com a pandemia e a criação da Rede Vírus e as estratégias adotadas com a vacinação, o escalonamento e a regulação emergencial da Anvisa. “O trabalho deve ser contínuo na união dos poderes executivo, legislativo e judiciário. Tudo deve ser bem debatido dentro do Congresso Nacional para avançar com os desafios éticos e regulatórios”, completou ele.
Em sua fala, Marcella Abreu, da GEVIT – Anvisa, sublinhou as conquistas que a Agência teve nos últimos anos com a maturidade regulatória sem precedentes. “Flexibilidade e integração! A Anvisa trabalhou em conjunto por melhores resultados nas propostas de acesso às tecnologias no desenvolvimento de produtos para a saúde”, determinou a gerente.
Para finalizar, o presidente do Conselho de Administração da CBDL, Fulvio Facco comemorou o avanço das iniciativas privadas e do poder público nos processos de desenvolvimento de novas soluções diagnósticas. “Mais de 70% dos insumos passam por alguma empresa associada à CBDL. Estamos muito atentos e integrados com a regulação e o advento das inovações. Preocupados com o compliance e envolvidos com a cadeia de distribuição para proporcionar mais valor à ponta, o paciente”, concluiu.