Maria Clara Sampaio, coordenadora do DB Toxicológico
O DB Toxicológico é uma sede do grupo DB Diagnósicos que se dedica exclusivamente aos exames de Toxicologia Ocupacional e aos exames de Toxicologia Forense, conhecidos como Testes de larga janela de detecção. A Toxicologia Ocupacional vem para atender à norma regulamentadora nº 7, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR-7/PCMSO), e à Portaria nº 24, da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, de 29 de dezembro de 1994, que estabelecem os parâmetros biológicos para o controle da exposição a agentes químicos.
A exigência a esse controle de substâncias em trabalhadores do setor industrial é fundamental para garantir a saúde dos funcionários. Segundo Maria Clara Sampaio, coordenadora do DB Toxicológico, esse monitoramento é essencial. “Quando falamos em substâncias tóxicas, temos uma gama enorme delas, desde os metais, como chumbo e mercúrio, até compostos, como tolueno e benzeno, por exemplo. São cerca de 80 ensaios que realizamos aqui no laboratório. Essas substâncias se encontram em diferentes nichos industriais, que têm, por obrigatoriedade, submeter seus colaboradores a testes periódicos para avaliar se não há nenhuma intoxicação por parte desses componentes”, esclarece Maria Clara, que ainda alerta que níveis elevados de certas substâncias podem causar danos à saúde. Alguns mais severos, podem chegar ao câncer, por exemplo.
O DB Toxicológico atende às mais diversas indústrias, do Brasil inteiro. Uma das demandas mais elevadas é o zinco, o qual, recentemente, teve o fluxo de processamento de amostra atualizado, devido a investimentos em tecnologia. O zinco é um oligoelemento, amplamente encontrado nas indústrias alimentícia, automobilística, de baterias, de borrachas e derivados, de metalurgia e de fundição, de vidros, de cerâmicas, de tintas, de vernizes e na construção civil. Trabalhadores desses setores devem realizar a avaliação periódica de zinco no corpo.
Atualmente, são recebidas aproximadamente 100 mil amostras para análise de zinco por mês no DB Toxicológico, praticamente o dobro do que era recebido antes do upgrade realizado no setor. Isso porque, agora, o processo para análise ficou mais ágil. “Antigamente esse processo era mais moroso. Processávamos 500 amostras em 5 horas, pois parte do processo era manual. Agora, com a nova tecnologia implementada, esse fluxo ficou 100% automatizado. Isso, garante ao cliente um melhor padrão na qualidade e prazos de entrega mais assertivos. Assim, fica mais fácil mensurar os resultados e padronizar todas as etapas do processo”, finaliza Maria Clara.
Depois da implementação da automatização, o processo passou a levar cerca de 2 horas para a análise de 500 amostras. Além de qualidade e agilidade, o laboratório ganha em redução de custos e amplia a capacidade de produção.
Vale lembrar que níveis elevados de zinco podem levar o indivíduo a sentir náuseas, ter vômitos, insuficiência respiratória, corrosão da mucosa do estômago e redução das funções do sistema imune. O tratamento é simples: eliminando da alimentação produtos ricos em zinco ou, em caso de exposição à substância, manter-se em locais livre de zinco por, pelo menos, 24 horas. Em casos mais graves, de intoxicação crônica, é necessário que a pessoa siga os tratamentos indicados por um médico especialista na área.
Para saber mais sobre o DB Toxicológico, acesse o site: www.dbtoxicologico.com.br