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Menopausa
Ginecologista esclarece principais dúvidas sobre a menopausa

Principais tratamentos envolvem terapia hormonal e tratamento não hormonal

A menopausa é um processo fisiológico normal Como é feito o tratamento?
que irá acontecer na vida de toda mulher, em geral, Existem muitos tipos diferentes de tratamentos
entre os 45 e 55 anos. Muitas vezes, o termo é para os sintomas da menopausa. De acordo com
utilizado indevidamente para designar o climatério, Flávia, os principais tipos de tratamento para a
que é a fase de transição do período reprodutivo ou menopausa são a terapia hormonal e o tratamento
fértil para o não reprodutivo na vida da mulher. não hormonal. “É importante conversar com seu
A menopausa também é erroneamente associada médico durante a menopausa para elaborar um
ao fim da vida sexual ou ao envelhecimento, mas, hoje plano de tratamento que funcione para você”, alerta.
em dia, as mulheres com tratamento sintomático e de A mulher pode continuar a ter uma vida sexual
reposição hormonal adequada podem ter uma vida saudável após a menopausa?
com qualidade e ativa em todos os sentidos. É importante entender que a menopausa
Segundo a obstetra e coordenadora da traz grande mudança no equilíbrio hormonal das
Maternidade do Hospital Icaraí em parceria com a mulheres, o que pode, sim, afetar a vida sexual. As
Perinatal, Dra. Flávia do Vale, geralmente, a fase do todo o corpo onde o rosto e pescoço podem ficar mulheres podem notar que não são tão facilmente
climatério pode durar cerca de 7 a 14 anos até chegar corados. Manchas vermelhas podem aparecer no excitadas como antes, podem ser menos sensíveis
na menopausa definitiva. peito, costas e braços. Sudorese intensa e calafrios ao toque e a outros contatos físicos, podem
“A duração pode depender de fatores de estilo de podem se seguir. apresentar uma diminuição do interesse pelo sexo.
vida, como tabagismo, idade em que começa e raça - incontinência urinária. Tenha em mente que seu corpo está passando
e etnia. Durante a perimenopausa, a produção do - alterações do sono. por muitas mudanças durante a menopausa e se
corpo de estrogênio e progesterona, dois hormônios - alterações vaginais, onde a vagina pode buscar informação e tratamento, a mulher pode
produzidos pelos ovários, pode variar muito”, explica ficar mais seca, o que pode tornar a relação sexual ter uma vida sexual saudável, sim.
Flávia. desconfortável. Ainda existem tabus sobre a menopausa?
A seguir, a médica esclarece as principais questões - mudança de humor. Durante anos as mulheres lidam com os indícios
da menopausa. - mudanças no corpo, o que faz com que pareça da menopausa, algumas experimentando sintomas
Quais os principais sintomas? diferente. A cintura pode ficar maior, pode perder debilitantes, com pouco ou nenhum apoio. Elas
Segundo Flávia, as mudanças mais comuns na músculo e ganhar gordura, a pele fica mais fina. se sentem constrangidas e envergonhadas de
meia-idade têm origem no envelhecimento e nem Como saber se esses sintomas não podem ser de falar sobre sua experiência nessa fase. Todavia, a
sempre estão diretamente relacionadas à menopausa. outra doença? menopausa é um processo fisiológico normal na
A seguir, a médica listou algumas: “A maneira como a mulher vivencia cada estágio vida da mulher. Compreender e estar preparado
- mudança no ciclo menstrual, com ciclos com da menopausa será única. Mas se seus sintomas são para esse momento significa que você está em
intervalos irregulares e mudança do fluxo menstrual. intensos o suficiente para afetar as atividades diárias uma boa posição para enfrentar os desafios desse
- ondas de calor que podem durar muitos anos ou impedi-la de fazer as coisas que ama, pode ser hora estágio da vida e manter sua qualidade de vida.
após a menopausa. Uma onda de calor é uma de procurar um médico para se aconselhar e buscar lilian.lopes@goldoniconecta.com.br
sensação repentina de calor na parte superior ou em outras alternativas”, alerta. (21) 99207-2949

Alerta

Especialista do HCSG explica sobre o câncer de pâncreas

O câncer de pâncreas é a sétima causa de morte relacionada a câncer no
mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), e, geralmente, ocorre
em pessoas acima dos 65 anos, sendo raro antes dos 45 anos.
Segundo o Dr. Eric Pereira, gastroenterologista do Hospital e Clínica São
Gonçalo e membro da Federação Brasileira de Gastroenterologia e da Sociedade
de Gastroenterologia do Rio de Janeiro, os principais fatores de risco são o uso de
cigarro, o álcool, a obesidade, o sedentarismo e algumas raras doenças genéticas.
O médico complementa que a prática da atividade física e bons hábitos de vida e
alimentares são atitudes que podem prevenir.

“Não existe uma idade inicial para investigação em pessoas sem
sintomas. Deve ser pesquisada, principalmente, em quadros de perda
de peso, dor abdominal e icterícia (olhos e pele amareladas)”, alerta o
médico.
O especialista explica que a retirada cirúrgica é o único tratamento
potencialmente curativo, mas, devido à apresentação tardia da doença,
somente 15% a 20% dos pacientes são candidatos à cirurgia.
“Além disso, os resultados são ruins mesmo com o tumor
potencialmente ressecável. As estatísticas de sobrevivência em 5 anos
após a cirurgia são de 25% a 30%, quando não há acometimento dos
linfonodos (gânglios), e de apenas 10% quando há”, complementa.
Quando a doença é muito avançada, são adotadas medidas de
conforto e alívio, como próteses endoscópicas, medicamentos para dor
e digestão e, em alguns casos, a quimioterapia
lilian.lopes@medco.med.br
(21) 99207-2949

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