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Cristina Bertolino - Diretora de Governança e Desenvolvimento Organizacional da Shift, empresa de Tecnologia da
                                        Informação especializada em medicina diagnóstica.
                                        "Diversas alternativas têm surgido para buscar receita e equilíbrio do ecossistema e a tecnologia se apresenta
                                        como essencial para segurança, conveniência e atendimento dos pacientes e de toda rede de saúde. Hoje, mais que
                                        nunca, lidamos com o desafio de humanizar a tecnologia, sempre com o cliente no centro de nossos cuidados e
                                        com a visão de toda a cadeia de valores da saúde, que precisa se unir para enfrentar esse período e potencializar
                                        a retomada em 2021".








                                        Kelly Casimiro - Psicóloga e Mentora de Líderes, Sócia Fundadora da Desenvolvere Assessoria
                                        e Educação Profissional .
                                        "Eu acredito que a área da saúde está adentrando uma nova era, pautada na junção entre Tecnologia & Pessoas, haja
                                        visto exemplos vividos com a telemedicina. 2020 nos mostrou o quanto é necessário estar atento a essas duas vertentes
                                        e que uma sem a outra se torna falha. Da mesma forma, também é necessário voltar nossa atenção ao desenvolvimento
                                        de lideranças para que possam conduzir essa mudança de forma consistente e assertiva, promovendo o engajamento
                                        dos times.".





         Apoio:

































            Opinião




                     Dr. Dácio Eduardo Leandro Campos
                      Presidente do CRBM – 1ª Região

                      presidencia@crbm1.gov.br
                                            Seguimos pela contramão


          Contágio pelo vírus Sars-Cov-2 em ritmo acelerado,   um período epidêmico como esse.   Especialistas abordam  o  estresse da  população
       sete estados do país atingem pico de óbitos. Assistimos   Mas, e  as  lideranças  e  grandes nomes  de  nosso   diante  desses  últimos  12  meses  de  medo  e
       ao esforço de autoridades estaduais e municipais no   país? Os empresários e cidadãos de bem? Por que não   confinamento. E talvez, em muitos casos, esta nova
       controle  da doença, num abre e fecha do comércio   são  ouvidos?  Por  que  precisamos  assistir,  tristes  e   situação imposta pela pandemia dificulte uma reflexão
       e outras atividades econômicas, têm-se amplo apelo   atônitos, ao agravamento do quadro? Por que motivo   mais madura e aprofundada, um estudo que resulte
       (infelizmente  nem  sempre  atendido,  como  bem   não gritamos mais alto e começamos a dar um basta   em  ações  acertadas  e  tomada  de  decisões  que
       sabemos) à colaboração dos cidadãos neste momento   nessa realidade em nosso país?     modifiquem drasticamente essa realidade.
       tão delicado da epidemia que enfrentamos.     Na  área  da  saúde,  posso  afirmar,  como   Entendo que não podemos assistir passivamente
          Enquanto isso,  o número de infectados pela   conhecedor  do assunto, temos líderes em vários   a tanta miséria, fome,  desemprego,  falta de  acesso
       doença  parece  dar  fôlego  em  diversas  nações.  O   segmentos, grandes nomes, pessoas destacadas   à saúde e a uma educação de qualidade para nossas
       noticiário registra cautela e planejamento na retomada   pela competência, caráter, experiência e capacidade   crianças.  A  pandemia  da  COVID-19  escancarou  essa
       das atividades em outros países.           inata. São cientistas,  pesquisadores,  educadores,   ‘foto’ do Brasil.
          É, estamos na contramão do mundo...     trabalhadores, empresários, enfim, pessoas dispostas   Até quando seremos vítimas de nós mesmos? É
          É certo que, num país como o Brasil, com   a colaborar, a compartilhar o seu saber, dividir o seu   hora de dizer um basta, arregaçar as mangas, convidar
       vasto território, muita miséria e precariedade   conhecimento.                         um amigo, um vizinho, uma comunidade, uma empresa
       de  recursos básicos de  infraestrutura, como   Falta-nos iniciativa, coragem? Pode ser. Mas também   a estudar soluções. Como profissionais da saúde temos
       saneamento e habitação, para citar o mínimo, as   muitos  parecem  desacreditar  na  reversão  de  tamanho   muito a ofertar com nosso conhecimento. Por que não
       dificuldades  que  se  apresentam  são  imensas  em   desafio. É, parece faltar a crença na força da união.  fazer? Não é utopia, é necessidade.
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