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Covid-19 voltou                                                                         Livro
             Busca por autotestes de Covid-19 tem                                                 Alergia e Imunologia

                                alta em novembro                                                 Reação Imediata - A Incrível
                                                                                              História  da  Alergia-Imunologia
         No  marketplace  de  farmácias    a  busca  por   As   medidas   preventivas   se   tornam   e  da  sua  Sociedade  Brasileira,
      autotestes  de  Covid-19  apresentou  aumento   especialmente  importantes  com  a  chegada   escrito  por  Raul  Emrich  Melo,
      significativo em novembro, com 216%                     do  período  de  festas,  quando   especialista   da   Associação
      mais visualizações de páginas deste                     as  pessoas  se  reúnem  para  as   Brasileira de Alergia e Imunologia
      tipo de produto em comparação ao                        confraternizações de final de ano: o   (ASBAI).
      mês  anterior.  A  alta  acontece  em                   uso da máscara em locais fechados   O   livro   conta   com   a
      meio ao alerta para uma nova onda                       ou  mesmo  abertos,  se  houver   participação   de   um   dos
      de  transmissão  e  casos  de  novas                    aglomeração;  lavagem  adequada   pioneiros na pesquisa em Alergia
      variantes da doença.                                    das  mãos  com  água  e  sabão  e  a   e Imunologia do Brasil, o Dr. Alfeu França, e o Dr.
         Segundo dados do Ministério da                       higienização  das  mãos  com  álcool   Emanuel Sarinho, presidente da ASBAI. A jornalista
      Saúde,  o  Brasil  registra  quase  690                 em gel sempre que houver contato   Michelle Loreto, que recentemente veio a público
                                                                                              comentar  sobre  o  seu  diagnóstico  de  dermatite
      mil mortes por Covid-19 desde o início da pandemia,   com superfícies de uso conjunto.  atópica, assina a orelha da publicação.
      com  um  número  total  de  casos  confirmados                                             Editora Lettera – 300 páginas
      ultrapassando os 35 milhões.                   https://consultaremedios.com.br/.



            Diabetes
                 9 milhões de brasileiros com diabetes sofrem amputações

                                           Principal causa das amputações é o pé diabético
         O   último   levantamento   realizado   pela                                         verificar as unhas, de ficar atento à hidratação da
       Pesquisa  Nacional  de  Saúde,  do  Ministério  da                                     pele  e  usar  apenas  meias  de  algodão  e  sapatos
       Saúde  em  parceria  com  o  IBGE,  aponta  que  9                                     confortáveis com solado rígido e de um material de
       milhões  de  brasileiros  estão  com  diabetes,  cerca                                 boa qualidade.
       de 6% da população, e destes, 25% vai sofrer com                                          Quando o diabetes não é controlado o paciente
       pelo  menos  uma  úlcera  no  pé  durante  a  vida.                                    pode sofrer de neuropatia diabética, que pode ser
       Dados  preocupantes,  já  que  uma  das  principais                                    motora,  sensitiva  ou  autonômica.  A  Neuropatia
       complicações  causadas  pelo  diabetes  mal                                            sensitiva  leva  à  perda  da  sensibilidade  nos  pés.
       controlado  são  as  amputações  decorrentes  das                                      Nesses casos, o diabético pode acabar machucando
       úlceras nos pés.                                                                       os  pés  (em  uma  pedra  ou  sapato  apertado,  por
         Segundo    Antônio   Rangel,   enfermeiro   em garra", o paciente deve procurar a avaliação de   exemplo) e não perceber que uma lesão se abriu.
       estomaterapeuta  e  assessor  da  Vuelo  Pharma,     um especialista.                  Em pouco tempo a ferida pode evoluir, aumentando
       esse desfecho trágico de amputações nos pés se   “Geralmente quando o paciente tem mais de 10   de tamanho e dificultando a cicatrização.
       dá  principalmente  pelas  alterações  neuropáticas   anos de diagnóstico de diabetes é preciso redobrar   Para  o  enfermeiro,  o  melhor  tratamento  é
       (doenças dos nervos dos pés) e pela doença vascular   a atenção e passar por um controle mais rígido e   o  acompanhamento  mensal  do  paciente,  com
       periférica, ambas causas do “pé diabético”.   constante.  O  paciente  pode  apresentar  sintomas   visitas frequentes a um especialista. “O diabético
         O  diabetes  sob  controle  não  costuma  trazer   como  dores,  agulhadas,  alterações  no  formato   precisa olhar o próprio pé diariamente e monitorar
       complicações,  mas  é  importante  a  avaliação   do pé, dedos em garra, o aumento ou diminuição   qualquer  alteração.  Além  disso,  a  ida  mensal
       diária  dos  pés  para  verificar  se  existem  lesões,   na proeminência do arco frontal, ressecamento e   ao  médico  é  essencial  para  manter  a  doença
       ressecamentos, calos e calosidades. Caso aconteça   perda de sensibilidade”, conta Antônio Rangel.  controlada”, finaliza Rangel.
       a  perda  de  sensibilidade,  dores  tipo  fisgadas,   De acordo com o especialista, é essencial que     emilia@agenciasouk.com.br
       pontadas,  alterações  dos  dedos  como  os  "dedos   o  diabético  tenha  o  hábito  de  cuidar  do  pé,  de      (41) 99894-1981



                                                                                    Vacina
                                                                                  Anvisa autoriza fase 2 de

                                                                               ensaios clínicos da ButanVac


                                                                                 Imunizante  já  se  mostrou  seguro
                                                                              e imunogênico e será avaliado em 400
                                                                              voluntários adultos, sendo 50% idosos
                                                                                 A  ButanVac,  candidata  a  vacina
                                                                              contra  a  Covid-19  desenvolvida  no
                                                                              Instituto  Butantan  e  avaliada  como
                                                                              dose de reforço, acaba de ter mais um
                                                                              avanço com a aprovação da fase 2 do
                                                                              ensaio clínico, publicada na terça (29)
                                                                              pela  Agência  Nacional  de  Vigilância
                                                                              Sanitária (Anvisa). A decisão foi motivada pelo alto perfil de segurança
                                                                              do imunizante, comprovado em estudos anteriores. A fase 2 terá início
                                                                              em janeiro com 400 indivíduos e, se tiver os resultados aprovados pela
                                                                              agência reguladora, deverá seguir para a fase 3 com 4.000 voluntários.
                                                                              Serão cerca de 10 centros de pesquisa, distribuídos nos estados de São
                                                                              Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Bahia.
                                                                                 A  primeira  etapa  da  fase  2  será  um  estudo  sentinela  com  uma
                                                                              subpopulação  de  68  pessoas  para  avaliar  a  produção  de  anticorpos
                                                                              contra  a  variante  ômicron  do  SARS-CoV-2,  cepa  mais  transmissível
                                                                              que ocupou o cenário mundial da pandemia no último ano. Os dados
                                                                              serão avaliados por uma equipe independente de especialistas e, caso
                                                                              sejam positivos, o estudo prossegue para o recrutamento dos outros
                                                                              332  participantes.  Nesta  fase,  os  cientistas  analisam  a  segurança  e  a
                                                                              imunogenicidade do produto.
                                                                                 www.butantan.gov.br
                                                                                 4 4
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