Fevereiro Roxo – Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia

Dr. Álvaro Pereira – Angiologista formado pela FMUSP em 1978, com residência em Cirurgia Vascular no HCFMUSP, Doutorado em Cirurgia Vascular na Divisão de Bioengenharia do INCOR – HCFMUSP, pós-doutorado no B&H Hospital – Harvard.

Fevereiro Roxo é uma campanha de conscientização sobre doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, Parkinson e outras condições relacionadas.
O mês representa três doenças incuráveis: Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia.
Com relação ao lúpus, o astro Michael Jackson sofreu muito com a enfermidade sistêmica.
Estimativas dão conta que no mundo há cerca de 5 milhões de pessoas com lúpus. No Brasil, quase 70 mil são acometidas pela enfermidade, a maioria, mulheres.
O lúpus é uma doença autoimune que afeta vários órgãos como pele, articulações e estruturas internas. À medida que a doença avança, passa a ser uma moléstia inflamatória crônica e difícil de controlar.
De acordo com o angiologista Dr. Álvaro Pereira, as medicações são complicadas porque produzem muitos efeitos colaterais como, por exemplo, a famigerada cloroquina.
“Para as formas crônicas da doença que afetam as articulações, músculos e tendões, a Ledterapia é bastante indicada porque tem um efeito anti-inflamatório poderoso, minimiza as dores, além de reduzir a necessidade dos medicamentos que produzem muitos efeitos colaterais”, comenta o angiologista.
Alzheimer
Quase metade das mulheres acima dos 45 anos (48,2%) irá desenvolver algum problema cerebral com o decorrer do tempo, entre enfermidades como a Doença de Alzheimer, Parkinson ou um acidente vascular cerebral (AVC).
O alerta também serve para a população masculina: 36,2% dos homens na mesma faixa etária tendem a ser diagnosticados com alguma das três doenças. A conclusão é de um estudo publicado no periódico científico Journal of Neurology, Neurosurgery and Psychiatry.

Para as mulheres, a demência – espectro que inclui o Alzheimer – é a condição mais preocupante: acima dos 45 anos, 31,4% delas mostraram risco de desenvolver o problema em comparação com os homens (18,6%).
A técnica de fotobiomodulação vem sendo estudada para diminuir o déficit cognitivo das pessoas de meia idade e os idosos, no sentido de atenuar depressões, distúrbios bipolares, transtornos de personalidade e melhorar habilidades motoras finas. Estudos demonstram resultados promissores na atenção, no aprendizado, na memória, no humor, no sono, e na recuperação das sequelas do AVC.
De acordo com o angiologista Dr. Álvaro Pereira, um dos maiores especialistas do Brasil do método, com o envelhecimento, as células trabalham mais lentamente, algumas literalmente “morrem” e o tecido cerebral, com seus emaranhados de neurônios que se comunicam entre si, começa a perder a conexão e causa problemas de aprendizado, percepção, atenção, memória, imaginação e raciocínio.
“A fotobiomodulação pode vir a ajudar muito as pessoas no envelhecimento. Com a ampliação da expectativa de vida houve um aumento significativo no número de pessoas com declínios das funções básicas cérebro como o Alzheimer. Pode ser utilizada não só para lesões físicas, mas comportamentais. Melhora a circulação e as atividades das células cerebrais dos neurônios”, comenta o médico.
Atualmente, existem alguns capacetes que emitem uma radiação bem específica para estimular o tecido cerebral. Segundo o médico, estes artefatos estão sendo testados nos Estados Unidos em esportes que frequentemente causam lesões cerebrais como o futebol americano, boxe, entre outros.
“Para o tratamento dos idosos, estes capacetes objetivam melhorar a atenção, o aprendizado, a memória, o humor, o sono, a recuperação das sequelas do AVC, diminui o déficit cognitivo dos idosos, além de atenuar depressões, distúrbios bipolares, transtornos de personalidade e habilidades motoras finas. Atualmente é usado em clínicas especializadas, mas no futuro poderá ser usado em casa, com controle remoto pelo médico que acompanha”, concluiu o médico.
Fibromialgia

Dores pelo corpo inteiro, além de formigamentos, queimações, entre outros sintomas. A fibromialgia é um distúrbio que acomete 5% da população no Brasil, de acordo com indicativos da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).
Além da dor musculoesquelética generalizada em ambos os lados do corpo, acima e abaixo da cintura, o paciente sente grande sensibilidade ao toque e à compressão da musculatura.
Além da indicação de medicamentos, o tratamento para coibir a doença também inclui mudanças no estilo de vida, além de terapias alternativas como a LEDterapia, técnica de fotobiomodulação onde um dispositivo emite ondas de luz de baixa frequência (vermelha e infravermelha), que penetra diretamente no tecido muscular, e promove alívio das dores, estimula a microcirculação da área exposta e, ainda, tem ação analgésica e anti-inflamatória.
“Quando ocorre a interação da luz LED com os tecidos do corpo há um aumento de ATP (energia) mitocondrial e óxido nítrico. A ATP auxilia na contração muscular e atua no reparo tecidual das lesões em nervos periféricos, além de aliviar a dor e atrasar o aparecimento da fadiga muscular, podendo ainda ter uma ação protetora sobre o desenvolvimento de dores crônicas e aguda”, comenta o angiologista e cirurgião vascular Dr. Álvaro Pereira.
Dr. Álvaro Pereira – Angiologista formado pela FMUSP em 1978, com residência em Cirurgia Vascular no HCFMUSP, Doutorado em Cirurgia Vascular na Divisão de Bioengenharia do INCOR – HCFMUSP, pós-doutorado no B&H Hospital – Harvard.
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Maurício Santini
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