Herpes zoster – Aumento nas internações no Brasil chama atenção para gravidade da doença

Popularmente conhecida como “cobreiro”, a doença pode causar dor intensa e prolongada, e afeta, principalmente, pessoas acima dos 50 anos, mas é prevenível por vacinação 2,3,6,7-11



As internações causadas por herpes zoster têm aumentado de forma progressiva no Brasil nos últimos anos, evidenciando a necessidade de conscientização sobre sua gravidade. Segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS), foram 2.037 internações em 2022, 2.284 em 2023, 2.654 em 2024.1 A doença, conhecida popularmente como cobreiro, é causada pelo vírus varicela zoster, o mesmo que provoca a catapora, que, após a infecção inicial, pode permanecer inativo no organismo durante anos e vir a ser reativado de forma imprevisível.2,3

Mais de 90% da população adulta brasileira pode já ter tido contato com o vírus que causa o herpes zoster.4,5 A doença afeta, principalmente, pessoas com mais de 50 anos por conta de uma condição conhecida como imunossenescência, que é o enfraquecimento natural do sistema imunológico ou pessoas que estejam com o sistema imunológico comprometido por alguma comorbidade ou tratamento imunossupressor.2,3,6 Os primeiros sintomas incluem o surgimento de lesões cutâneas dolorosas que seguem o trajeto dos nervos, geralmente no tórax, no rosto ou na região cervical, formigamento, sensação de queimação, febre e mal-estar.2,3

“O herpes zoster não é uma condição rara ou leve e vai muito além das lesões cutâneas. Ele pode provocar uma dor intensa e debilitante, que afeta diretamente a qualidade de vida. Muitas pessoas relatam que a dor é tão severa que compromete até mesmo as atividades básicas do dia a dia, além de poder se estender por meses devido a neuralgia pós-herpética, a complicação mais comum da doença, que pode atingir até cerca de 30% dos pacientes”,7-9 comenta o infectologista Jessé Reis Alves (CRM 71991/SP), gerente médico de vacinas da GSK.


Diante do cenário de aumento nas internações e dos impactos significativos provocados pelo herpes zoster, o especialista reforça a importância de buscar orientações junto ao profissional de saúde sobre as formas de prevenção. “A doença pode ser evitada e as pessoas podem proteger não apenas a saúde física, mas também seu bem-estar emocional e social. É fundamental que pessoas a partir dos 50 anos conversem com seus médicos para entender mais sobre o herpes zoster e saber qual a recomendação individualizada”,10-11 conclui o Dr. Jessé.

 Material dirigido ao público geral. Por favor, consulte o seu médico.