Níveis de colesterol: Alterações preocupam e os sintomas precisam ser analisados sem demora

Considerada uma condição de saúde silenciosa, a alteração nos níveis de colesterol afeta uma em cada dez pessoas adultas no Brasil. O principal risco é a evolução para doenças cardiovasculares.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, uma em cada dez pessoas adultas possui alteração nos níveis de colesterol e, apesar de ser mais recorrente na população acima de 50 anos, o cenário tem mudado rapidamente. Mesmo sendo uma condição muito comum, muitos ainda contrariam a necessidade dos cuidados e, no Dia Nacional da Prevenção e Controle ao Colesterol, fica a reflexão: Por que você não pode esperar os sintomas chegarem para procurar um atendimento?

“Como já é senso comum, a prevenção é a principal resposta a esses casos. Antes, porém, é preciso entender que colesterol é um fator de risco cardiovascular, ou seja, pode aumentar o risco de o paciente ter alguma doença cardiovascular mais grave. Nesse sentido, não é preciso se assustar e achar que vai ter um infarto amanhã! Mas é importante entender que seu risco cardiovascular pode aumentar. Portanto, calcular e controlar os diferentes fatores de risco, não só o colesterol, é chave no tratamento. São exemplos: obesidade, tabagismo, pressão arterial, entre outros”, explica Dr. Alexandre Calandrini, Médico de Família da Sami Saúde.

Sem prevenção e identificação prévia dos primeiros sinais laboratoriais de alteração no colesterol, a condição pode se tornar um problema sério já que o colesterol é um tipo de gordura que é produzido pelo nosso corpo, mas também ingerido em diversos alimentos do dia a dia. Com isso, quando muito alto no corpo humano, e em conjuntos com outros fatores de risco, pode desencadear e agravar o acúmulo de gordura nas paredes das artérias até uma obstrução completa, que impede a passagem do fluxo sanguíneo.

De acordo com o Dr. Calandrini, a Atenção Primária à Saúde (APS) é fundamental na promoção do bem-estar da população e na redução deste cenário no Brasil. “Atualmente, lidamos com um cenário de sedentarismo, dietas inadequadas e estilo de vida que não condiz com as necessidades de saúde da população. Porém, tem um fator que independe dos citados anteriormente: o histórico familiar. Por isso, quando falamos de Medicina da Família e de APS, estamos falando principalmente do acompanhamento 360 de um paciente, olhando tanto para a sua condição atual de saúde, quanto para as suas gerações passadas. Tudo isso precisa ser acompanhado de perto para que o risco de eventuais agravamentos sejam minimizados”, explica o profissional.

Apesar de ser uma condição silenciosa, alguns sinais podem indicar a alteração:

Bolinhas de gordura nos olhos (que podem ser vistos como pontinhos amarelos) ou também aparecimento de halo (anel) esbranquiçado nos olhos;
Depósitos de gordura amarelados em articulações ou tendões;
Em casos mais graves, é comum o surgimento de dores no peito e ocorrência de infartos.

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