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Pelos verdadeiros profissionais da saúde

Há muito desejava dividir com os senhores leitores minhas percepções acerca dos pretensos profissionais da área da saúde que incorrem em erros, precocemente, seja por falta de informação, seja por má fé.

Ainda cursando uma graduação, afoitos por vivenciar a experiência profissional e, muitas vezes, na ânsia de obter urgente retorno financeiro, decidem iniciar atendimentos sem os devidos diploma e registro no respectivo conselho de classe, o que demonstra clara falta de compromisso ético e profissional.

Desnecessário destacar que, inexistindo a completa capacitação e as condições plenas que possibilitam a atuação na profissão escolhida, o jovem ingresso no mercado de trabalho certamente vai se deparar com situações para as quais não está preparado, comprometendo resultados de tratamentos e colocando vidas em perigo.

A cada pouco somos surpreendidos por notícias de casos incompatíveis com o exercício profissional da saúde. Falta de formação e registro se somam à inexistência de licença, uso de produtos vencidos, ambientes inapropriados para a prática, enfim, uma gama de irregularidades que muitas vezes estão estampadas até mesmo em redes na Internet, contrariando as orientações dos órgãos de regulamentação.

Estamos vivenciando o pico de uma pandemia, de extrema gravidade, que ceifou (e ainda o faz) vidas no mundo todo. Vimos ao longos dos dois últimos anos uma corrente de verdadeiros profissionais da área unidos em uma doação guerreira, lutando pela saúde do próximo e para minimizar os estragos desse terrível novo vírus. São as pessoas que têm na sua opção de vida o respeito ao próximo e o amor à profissão.

Diante de tantos absurdos estampados na imprensa, ou mesmo flagrados por equipes de fiscais, vindos por denúncias ou não, cabe aos conselhos da área da saúde ampliar a fiscalização e atuar, sempre, junto à Vigilância Sanitária de cada município desse país. Averiguar denúncias e priorizar a boa conduta. E, assim como faz a Biomedicina e, com certeza, tantas outras profissões, estar presentes nas universidades, levando esclarecimentos e orientando esses futuros profissionais.

Há sempre coisas que não precisariam se ditas e fiscalizadas, eu sei. Mas lidamos com o ser humano que, na sua fragilidade e processo de crescimento, muitas vezes incorrem em atos perigosos e que colocam vidas em risco, infelizmente.

Que essa pandemia, que finalmente começa a dar mostras de alguma trégua, possa ilustrar o quão importante e necessário é contarmos com bons serviços de saúde e, sobretudo, profissionais capacitados e dedicados à sua missão! Fundamental, não é mesmo?!

Saudações biomédicas!