Uso de informações multidisciplinares em saúde pode revolucionar o tratamento e o diagnóstico de diversas doenças
Multiômica. Já ouviu falar nesse conceito? A engenharia genética vem revolucionando a saúde e os avanços têm sido classificados dentro do conceito de Medicina de Precisão, em que inovações e técnicas são usadas não só para atingir o maior conhecimento possível sobre as doenças, mas também para criar drogas e tratamentos cada vez mais precisos e individualizados. E é nesse cenário que entra a medicina multiômica.
O nome é a junção de campos de estudos em biologia que terminam em ômica, como genômica, proteômica e metabolômica, entre outros. Mas, segundo Alessandra Rascovski, diretora clínica da Atma Soma, essa não é uma questão gramatical apenas: a abordagem promete revolucionar a forma como tratamos e diagnosticamos doenças e pessoas.
“A medicina multiômica é aquela que soma informações sobre as características de um indivíduo já conhecidas por nós, como bioquímica, exames de imagem, incluindo marcadores ômicos, como análises genéticas, análises de metabólitos, microbioma intestinal, farmacogenética. Tal integração levou a uma revolução na medicina moderna, possibilitando diagnósticos e tratamentos mais precisos e personalizados, adequando a assistência médica às características individuais de cada paciente”, comenta a especialista.
Diferentes aspectos dessa abordagem serão debatidos durante o W2C (Congresso Wellness 2 Continuance), o primeiro evento interdisciplinar com foco em Medicina Multiômica, que acontece no próximo dia 25 de maio no Sheraton WTC Hotel. “Pensamos neste 1º encontro com o objetivo de atualizar e instrumentalizar, através de uma análise crítica, todas as gerações médicas, focando nessa abordagem multidisciplinar. Em nossa grade, teremos grandes palestras, cursos e debates importantes para avançarmos na nos métodos que melhoram a qualidade de vida das pessoas”, explica Rascovski.
“Esse é um evento muito importante porque discute esse conceito de multidisciplinaridade não só durante o tratamento, mas também na prevenção. É muito importante o papel da qualidade de vida nessas discussões, isso envolve questões que vão desde a dieta e vacinas, por exemplo, até terapias mais incisivas, como no caso da mulher na menopausa que precise de reposição hormonal, entre outros fatores”, comenta Fernando Maluf, oncologista e parte do board científico do evento.
“Este congresso do Instituto Rascovski, em parceria com a Orentt Medical, está perfeitamente alinhado com a nossa estratégia na valorização da interdisciplinaridade, inovação e diversidade de temas relevantes na área da saúde.
É também o resultado da reunião de grandes talentos – alguns do nosso board científico – em prol da prestação de serviço sobre o que há de mais novo em longevidade e medicina multiômica. É uma honra poder fazer parte deste projeto ”, finaliza Valéria Ribeiro, CEO da Orentt Medical”.