AOS 40 ANOS, ANALISA DIAGNÓSTICA APOSTA EM NOVO PARQUE FABRIL PARA CRESCER AINDA MAIS

Prestes a inaugurar uma nova fábrica, a Analisa Diagnóstica, uma das principais empresas de reagentes do país, chega à quarta década de vida triplicando a produção e o espaço físico de armazenamento e expedição. Para a LaborNews, Rodrigo Luppi, Diretor Executivo, dá detalhes dessa nova fase da companhia comprometendo-se em oferecer novas soluções a laboratórios, hospitais e centros de pesquisa do país e da América Latina, sem deixar de manter os mais altos padrões de qualidade, com o Certificado de Boas Práticas de Fabricação

César Hernandes

LaborNews – Aos 40 anos, como a Analisa se encontra no mercado nacional?
Rodrigo Luppi – Completamos nossos 40 anos, em pleno crescimento, mudando
para uma nova planta fabril e lançando diversos produtos para o mercado. Nossa
estrutura foi ampliada, triplicando nossa capacidade produtiva e nosso espaço físico
de armazenamento e expedição. Assim sendo possível o lançamento de mais de 30
produtos e equipamentos em 2023, incluindo a linha de hematologia, equipamentos de
bioquímica, ampliação da linha de testes rápidos e principalmente fluorescência. Seguiremos
esse ritmo de ampliação de portfólio, para atender cada vez mais as necessidades
dos laboratórios de pequeno e médio porte.

Quais as perspectivas para os próximos “40 anos”?
Rodrigo Luppi – Acreditamos que o mercado vai mudar muito. Os processos de
automação laboratorial avançam de forma incrível, sendo possível o processamento
com um número muito reduzido de pessoas. Os testes “Point of Care” levarão ao
paciente resultados confirmatórios de altíssima qualidade, auxiliando no diagnóstico e
conseqüente liberação do paciente com muito mais velocidade e assertividade. A Biologia
Molecular vai ser introduzida de forma abundante para um número muito grande de
exames. A Inteligência Artificial será usada para cruzar dados, criar conceitos e indicar
um diagnóstico absurdamente completo.

LaborNews – Como a Analisa pretende ser a protagonista no mercado nacional
de diagnósticos?
Rodrigo Luppi – Seremos referência em Soluções para diagnóstico rápido,
simples e eficaz. Investiremos nossos esforços em capilarizar as plataformas de
pequeno porte, os testes rápidos e produtos de rotina no mercado latino-americano.

LaborNews – Quando a empresa vai inaugurar o seu novo parque fabril?
Rodrigo Luppi – O novo parque, que conta com uma capacidade produtiva mensal
de mais de 200 mil kits, será inaugurado no início de 2024. As principais novidades são
a automação de boa parte do processo de fabricação de testes rápidos, a fabricação de
reagentes para Hematologia e uma grande capacidade de armazenamento, com mais de
400 posições palete.

LaborNews – Como a nova fábrica vai impactar na expansão da empresa?
Rodrigo Luppi – O impacto será em todas as áreas da empresa. Na nova estrutura,
poderemos oferecer treinamento e capacitação aos nossos clientes e colaboradores,
podendo ganhar escala na compra de matérias primas, além de aumentar
a capacidade produtiva. Esse conjunto vai nos tornar uma empresa muito mais
eficiente, com baixo custo produtivo e a garantia total da qualidade dos produtos
entregues aos nossos clientes.

LaborNews – Com a pandemia da Sars-Cov-2, como a Analisa se preparou
para apresentar soluções e diagnósticos, principalmente ligados ao Point Of Care?
Rodrigo Luppi – A pandemia foi terrível, claro, mas nos fez aprender a lidar com
problemas de forma muito mais ágil. Nos mostrou a necessidade de um diagnóstico
simples, prático e rápido. E após a pandemia, decidimos investir muito para oferecer
uma linha de POCT com mais de 40 produtos e um planejamento de expansão para mais
de 100 itens nos próximos anos.

LaborNews – Quais são os esforços da empresa para manter os certificados de
boas práticas de mercado?
Rodrigo Luppi – O Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) é um pilar
da nossa empresa. Somos certificados há tanto tempo que isso já se tornou parte da
nossa cultura. E não restam dúvidas de seguirmos propondo melhorar os nossos processos
de forma contínua, para não apenas manter o CBPF, mas também todas as outras
certificações da empresa.