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Opinião
Índices positivos de confiança na saúde e educação
Dr. Yussif Ali Mere Jr Mas o relatório mostra que houve aumento de confiança, no Brasil, em 10 de
Presidente da Federação e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e 15 setores, dentre eles saúde, que subiu para 65 pontos, e educação, que chegou a
Laboratórios de Ribeirão Preto e Região (FEHOESP e SindRibeirão) 67 pontos. A metodologia considera ambiente de confiança entre 60 e 100 pontos,
presidencia@fehoesp.org.br neutralidade de 50 a 59 pontos e desconfiança de 1 a 49. O índice de educação e
saúde no Brasil no relatório de 2022, apenas um ano antes, estava no campo da
neutralidade, o que é bastante significativo, uma vez que esses são dois pilares
altamente estratégicos para o desenvolvimento do país econômica, socialmente
Pesquisa mundial mostra, no recorte brasileiro, índices mais animadores e como nação.
de confiança na ciência, na saúde, em organizações como OMS e ONU e em Dentre vários dados econômicos e sociais, chama a atenção a informação de
empresas que se norteiam por comprovações científicas. Este cenário foi revelado que no Brasil a OMS é a única organização multilateral confiável, com 68 pontos,
no Barômetro da Confiança 2023, produzido pelo Edelman Trust Institute, que seguindo a mesma metodologia de pontuação citada acima. Aliás, a confiança na
traz o título sugestivo de “Navegando em um mundo polarizado”. OMS subiu em 15 de 27 países que responderam sobre este tema na pesquisa. Por
A reação brasileira já sinaliza um movimento positivo, considerando que outro lado, o mesmo índice caiu em 21 de 27 países em relação à ONU – mesmo
estamos lutando para ampliar os índices de cobertura vacinal, passamos por assim, também no Brasil o índice de confiança no papel das Nações Unidas subiu
um momento de ataques à ciência, de negligência à pesquisa, só para citar 4 pontos em relação à pesquisa anterior.
alguns exemplos, e lembrando que essa negação compromete gravemente o Já no ano passado, 68,8% dos brasileiros declararam confiar ou confiar muito
desenvolvimento do país em vários aspectos. na ciência, no estudo Confiança na Ciência no Brasil em tempos de Pandemia,
A polarização identificada no Barômetro da Confiança não é uma exclusividade do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Comunicação Pública da
brasileira. “A falta de fé nas instituições sociais, desencadeada pela ansiedade Ciência e da Tecnologia, sediado na Casa Oswaldo Cruz/Fiocruz. O trabalho
econômica, a onda de desinformação, divisão de classes em massa e falha nas mostrou que 86,7% dos pesquisados entendem que as vacinas são importantes
respostas de lideranças, nos trouxe onde estamos hoje – em um estado profundo para proteger a saúde pública, 75,7% consideram-nas seguras e quase 70%
de polarização”, aponta o documento. consideram necessárias. Porém, 40% acreditavam que as empresas farmacêuticas
O Edelman Trust Barometer está na sua 23ª edição e é uma pesquisa anual esconderiam os perigos das vacinas – isso é desastroso porque implica ações
de confiança nas instituições. A pesquisa foi feita em 28 países, incluindo o práticas imediatas, pois 13% afirmaram que não tomariam doses de reforço
Brasil, com 32.000 entrevistados no total. Países, pela ordem, como Argentina, contra a covid-19 e quase 8% declararam que não iriam vacinar filhos menores.
Colômbia, EUA, Espanha, África do Sul e Suécia foram classificados como Temos aí dados animadores, mas um trabalho muito grande a ser feito junto
severamente polarizados. Na sequência, aparecem Japão, Itália e Brasil, nesta aos grupos de pessoas que seguem negando o que não deveriam. Restaurar a
ordem, com score que os classifica como “em risco de polarização severa”. A confiança é uma estratégia urgente e pede resposta dos gestores, governos e
pesquisa levantou que desconfiança, identidade, injustiça e pessimismo são instituições. Se os dados estão avançando positivamente, é preciso energizar esse
causas “significativas” de polarização. movimento para não termos mais retrocessos.
Medicina Veterinária
Alimentos e produtos naturais para cães
Assim como os humanos, os animais têm sua saúde e energia impactadas pelo
tipo de alimentos que consomem. O aumento de doenças e alergias diretamente
relacionadas ao consumo de determinadas matérias primas tem despertado as
pessoas para a maior ingestão de comidas naturais, substituindo a proteína animal
pela vegetal, e com os pets o processo não é diferente.
“Muitos cães, por exemplo, sofrem com alergias ou intolerância a determinados
produtos ou ingredientes e os tutores demoram a perceber. Quando esses cães
passam a consumir alimentos naturais, deixam de estar expostos ao risco de
alergia e também passam a ter melhor saúde, e isso se reflete até na pelagem,
que fica mais sedosa, brilhante e saudável”, diz Juliana Marino, fundadora da
PetVegan.
Ela observa que a alimentação natural para pets tem sido procurada
O consumo de petiscos e ração para cães tem passado por uma mudança principalmente por tutores que decidem passar para os animais esse conceito
comportamental que prioriza a alimentação saudável, natural e livre de alimentar, apostando em produtos livres de glúten, sódio, conservantes, proteína
conservantes industriais ou substâncias com potencial alergênico para os pets. animal, químicas e outros ingredientes encontrados em alguns produtos.
A alimentação natural à base de plantas e frutas tem se mostrado eficaz tanto Juliana afirma que a procura por alimentos naturais para pets tem aumentado
para a nutrição dos animais como para sua pele e pelagem, resultando em melhor muito, e que os produtos já podem ser encontrados nas principais redes de
qualidade de vida e saúde dos bichos. petshops e empórios que cada vez mais estão dedicando um espaço para os pets.
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